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Expectativas dos empresários para a Black Friday são positivas

Pesquisa da Boa Vista aponta ainda que a data deve representar 5,7% do faturamento anual das empresas


O impulso que a pandemia deu ao e-commerce tem refletido no otimismo do empresário com relação à Black Friday deste ano. Uma pesquisa da Boa Vista mostra que 66% das empresas acreditam que as vendas na data serão superiores, ou pelo menos iguais, àquelas de 2019.

O otimismo é maior entre as empresas industriais, com 37% delas confiantes no aumento das vendas em relação à última Black Friday. Já o setor de Serviços é o menos otimista, com 38% esperando queda nas vendas.

Aproximadamente dois terços das empresas (69%) estão preparadas para conceder crédito na data, número que chega a 81% nas empresas do Comércio. Destas empresas, um terço afirma que precisará de apoio na concessão de crédito.

De acordo com a pesquisa da Boa Vista, as vendas da Black Friday têm uma representatividade de, em média, 5,7% no faturamento anual das empresas.

No ano passado, essa média era de 3,7%, indicando uma maior importância da data este ano, muito por conta do desempenho fraco nas vendas em datas comemorativas anteriores, afetadas pelas medidas contra a pandemia do novo coronavírus.

ESTOQUE

Assim como no ano passado, a maioria das empresas não vai fazer estoque extra nem contratar mão de obra adicional especialmente para a Black Friday. Só 29% pretendem fazer estoque extra e só 18% pretendem fazer contratações adicionais.

Questionados sobre o porquê da decisão, 54% dos empresários ouvidos na pesquisa disseram que não têm capital de giro para estoque extra e 46% não irão contratar pois já tiveram que reduzir o quadro de funcionários em função da crise ocasionada pela covid-19.

ON-LINE

Seguindo a proposta de origem da Black Friday, as empresas vão apostar mais na criação de novas promoções para atrair os clientes (21%). Já a segunda estratégia mais citada, por 20% das empresas, será o estímulo às vendas nas redes sociais.

Pelo levantamento, 64% das empresas possuem perfis ativos, e 40% delas indicam o Facebook como a rede social mais utilizada.

Apenas 37% das empresas possuem site próprio. A principal dificuldade apontada pelas empresas para realizar negócios on-line é não saber como criar uma comunicação adequada para atingir o seu público-alvo. Em seguida, vêm as fraudes.

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